Com a chegada da Covid-19, chegaram diversas dúvidas e preocupações, principalmente em relação ao contágio. Porém, em 2020 uma arma contra a corona vírus foi descoberta e rapidamente usada, as lâmpadas de luz ultravioleta C.
Durante muitos anos, cientistas estudaram os efeitos da luz ultravioleta (UV) sobre germes, e durante o surto de SARS em 2003 ela foi usada como desinfetante. Na pandemia decorrente da Covid-19, as luzes UV voltaram como uma arma poderosa contra essa doença, sendo utilizada para desinfetar o ar, superfícies e objetos de proteção individual.
Os raios UV são classificados de acordo com seus comprimentos de onda (λ), mas nas máquinas utilizadas contra a Covid-19 os raios que são utilizados apenas os raios UV-C (com λ de 280 a 100 nanômetros). Entretanto, a luz UV-C traz riscos ao ser humano, quando exposta por muito tempo, como a danificação de material genético, além de poder provocar câncer de pele e catarata.
Felizmente, a empresa japonesa Ushio descobriu uma resposta: a Care222TM, que são lâmpadas de luz UV-C com λ 222 nanômetros, esse comprimento emitido por essa luz não faz mal ao ser humano e é mais eficaz contra o vírus transportado pelo ar. No final de 2020, a Ushio começou a produção em massa dessas lâmpadas e, em 2021, serão integradas a produtos de outras companhias.
O exemplo que foi mostrado no primeiro episódio da 17ª temporada do seriado americano “Grey’s Anatomy” (no Brasil, A Anatomia de Grey), em que é mostrada uma máquina de luz UV-C (o robô Xenex’s LightStrike, da empresa Xenex) sendo utilizada para higienizar um quarto dentro do hospital e, mais tarde, ao final do episódio é utilizada para higienizar máscaras e outros equipamentos de proteção individual, devido à falta dos mesmos.
Gabriela Farias da Silva
Victor Gomes de Freitas Borge