Muitas vezes confundido com “microprocessador”, talvez pela semelhança de nomes, o microcontrolador consiste em um único circuito integrado que reúne um núcleo de processador, memórias voláteis e não voláteis e diversos periféricos de entrada e de saída de dados. Ou seja, ele nada mais é do que um computador muito pequeno capaz de realizar determinadas tarefas de maneira eficaz e sob um tamanho altamente compacto.
Um microprocessador, por sua vez, contém apenas um processador de tamanho bastante pequeno no circuito integrado. Dessa maneira, ele não dispõe de periféricos tais como contadores, conversores e memórias variadas. Sendo assim, ele é capaz de executar apenas funções lógicas e aritméticas definidas pelo programa.
Dentro do mercado atual, existem três grandes marcas que são bastante populares dentro do nicho de microcontroladores. São elas: a linha PIC da Microchip, a Intel MCS da Intel e o Atmel AVR da Atmel. Pode-se dizer também que a mais popular dentre as três seria a Atmel, uma vez que é a linha utilizada nas placas de Arduino, plataforma bastante difundida entre estudantes devido à sua simplicidade e acessibilidade.
A importância dos microcontroladores reside basicamente na alta demanda por sistemas embarcados do mercado atual. Isto é, sistemas computacionais compactos e de custo acessível que atendem a uma demanda específica. Como analogia, podemos observar o Arduino, por exemplo, que possui uma placa bastante completa e com diversos componentes que podem ser inúteis para determinados projetos. Com o uso de um microcontrolador apenas, é possível montar sua própria placa com as ferramentas que atendam aos requisitos do seu projeto, economizando em custo e trazendo mais eficiência com as peças que você escolher.
Postagem escrita pelo webmaster do Capítulo Matheus Cardoso.