Você já parou para pensar quantos dados você fornece às empresas em compras online? Pense em endereço, senhas, números de cartão de crédito e muito mais. Todas essas informações sigilosas que devem ser protegidas de pessoas mal intencionadas na internet. E é dessa necessidade que surge a cibersegurança, para garantir que tais dados só estejam no alcance de quem realmente possui autorização para acessá-los.
Cibersegurança nada mais é que a prática que protege computadores e servidores, dispositivos móveis, sistemas eletrônicos, redes e dados contra ataques maliciosos. Seu papel maior é cuidar para que o sistema de uma empresa, por exemplo, não ceda a ataques cibernéticos, ou seja, ela “previne” problemas com a gestão de informações que é feita pelas máquinas, no trânsito e no armazenamento de dados que é feita entre elas, protegendo a informação armazenada. A proteção do usuário final ou a segurança de endpoints são aspectos cruciais da cibersegurança. Afinal, muitas vezes é um indivíduo (o usuário final) que faz o upload acidental de um malware ou de outra forma de ameaça virtual para seu desktop, laptop ou dispositivo móvel.
Para isso, é necessário tomar algumas medidas como aplicar antivírus nas máquinas, ter cópias de segurança do que está nos servidores, criptografar dados e oferecer uma tecnologia de assinatura digital. E é através dessas medidas que os programas de segurança continuam a desenvolver novas defesas, pois à medida que os profissionais de cibersegurança identificam novas ameaças e novas formas de combater essas ameaças, torna-se mais difícil encontrar uma falha na segurança dos dados. Assim, é de fundamental importância manter esses programas em funcionamento e atualizados com frequência para que eles possam proteger os usuários contra as ameaças virtuais mais recentes.
Podemos definir os tipos de ameaças virtuais em, basicamente, três tipos: o crime virtual; o ataque cibernético e o terrorismo cibernético. A ameaça virtual global continua a evoluir em ritmo acelerado, com um número crescente de violações de dados a cada ano. Um relatório da Risk Based Security (uma empresa de cibersegurança) revelou um número impressionante de 7,9 bilhões de registros que foram expostos por violações de dados somente nos primeiros nove meses de 2019. Este número é mais que o dobro (112%) do número de registros expostos no mesmo período em 2018.
Sendo assim, fica aqui algumas dicas de segurança que devemos sempre tomar ao navegar na web:
- Atualize seu software e sistema operacional: Isso significa que você se beneficiará dos últimos patches de segurança.
- Use um software antivírus: Soluções de segurança detectarão e removerão ameaças. Mantenha seu software atualizado para obter o melhor nível de proteção.
- Use senhas fortes: Garanta que suas senhas não sejam fáceis de adivinhar.
- Não abra anexos de e-mail de remetentes desconhecidos: Estes podem estar infectados por malware.
- Não clique em links em e-mails de remetentes desconhecidos ou em sites não familiares: Esta é uma forma comum de propagação de malware.
- Evite usar redes Wi-Fi não seguras em locais públicos: Redes não seguras deixam você vulnerável a ataques “man-in-the-middle”.
Postagem escrita pelo voluntário do Capítulo Gabriel Lacerda.