Atire a primeira pedra quem nunca teve um momento de curiosidade sobre o espaço e todo o universo que nos cerca, saber sobre as estrelas, buracos negros, planetas e, principalmente, sobre o nosso vizinho mais conhecido: Marte. E, atrelado a isso, hoje vamos falar um pouco acerca do Rover Curiosity, o veículo de exploração espacial que está percorrendo o planeta vermelho neste exato momento em que digito este post.
Lançado em novembro de 2011 e aterrissando em agosto de 2012, o Curiosity foi enviado para buscar vestígios de vida no planeta e também analisar o clima e a geologia local, pousando estrategicamente dentro de Gale, uma cratera marciana que tem aproximadamente 150 quilômetros de diâmetro.
Em relação a sua estrutura, ele está equipado de dois computadores com processadores capazes de processar em torno de 400 milhões de instruções por segundo, tendo também memória RAM e Flash e câmeras espalhadas em seu corpo para capturar diversas fotos do planeta. E quanto ao seu software, ele é composto por cerca de 2,5 milhões de linhas programadas em linguagem C.
Além disso, o veículo também possui equipamentos para análise do solo, radiação, temperatura, umidade, velocidade do vento e antenas para transmitir e receber informações, sendo todos eles projetados para serem protegidos da radiação oriunda do espaço. E no quesito energia, o robô é equipado de um sistema de produção de energia e calor baseado em energia nuclear.
Com 8 anos de missão completados agora em 2020, o Rover Curiosity já conta com algumas descobertas, dentre elas está a descoberta de uma região que já abrigou um sistema de lago e córrego no passado, desertos de areia, elemento químico essencial para a vida e moléculas orgânicas em rochas, e tudo isso descoberto ao longo dos seus mais de 23 km percorridos até então.
Apesar do Curiosity ainda estar ativo, um novo rover já foi lançado em julho deste ano, o Perseverance. Ele está previsto para pousar em fevereiro de 2021 e dará continuidade às descobertas feitas pelo seu antecessor, contribuindo assim para irmos conhecendo cada vez mais o solo marciano.
Postagem escrita pela voluntária do Capítulo Tâmara Ruth.