Em filmes de ficção científica, a trama que envolve a dominação mundial é sempre uma forte pedida. Sejam alienígenas ou robôs, essa temática sempre nos traz à mente grandes nomes de bilheteria. Mas será que na vida real, esse cenário no qual somos dominados por alguma outra forma de inteligência pode de fato acontecer?
Em relação à dominação alienígena, pode-se dizer que apenas o tempo nos dirá o que esperar haha. Ainda assim, sobre a dominação da raça humana feita por robôs, é possível comunicar que já há discussões sendo levantadas sobre esse tópico, refletindo sobre as limitações e as regras necessárias para manutenção de uma boa relação entre humanos e máquinas.
De antemão, os cientistas e pesquisadores já afirmam que o cenário onde somos dominados por máquinas inteligentes existe apenas no mundo da ficção. Ainda que a complexidade da inteligência artificial cresça a cada dia, é bem distante o contexto no qual essas máquinas terão autonomia e consciência suficientes para se revoltarem contra nós. Entretanto, alguns pequenos dilemas já entram no campo do que diz respeito a uma “Ética Robótica”.
Ou seja, até onde a máquina pode substituir as funções do ser humano? O que aconteceria caso um robô destinado a fins militares mostrasse defeitos e gerasse tragédias cujo custo seriam vidas? Ou até mesmo, caso um carro autônomo provoque um acidente, quem seria o real culpado?
São diversos os questionamentos que buscam trazer diretrizes para os comportamentos de robôs sob a visão humana. Desde responsabilização em caso de problemas até dilemas que envolvem sexo com máquinas, essas discussões ainda estão apenas começando. Apesar que, pode-se dizer, que o primeiro passo já foi dado.
Em 2019, a União Europeia reuniu diversos pesquisadores e experts no assunto a fim de definir se determinadas inteligências artificiais são confiáveis ou não. Entre os principais tópicos discutidos, pode-se citar: a necessidade de supervisão humana sobre o comportamento das máquinas, a transparência em relação a tomada de decisões na produção de robôs e principalmente no critério de manutenção do bem estar social. Você pode encontrar mais informações sobre essa discussão da União Europeia clicando aqui.
Dessa forma, ainda que recente e pouco desenvolvida, é necessário que façamos a reflexão sobre esse tópico. Ou seja, quais são as reais limitações entre a interação homem máquina, e como podemos de fato tornar esse avanço científico ético e saudável a longo prazo?
Postagem escrita pelo webmaster do Capítulo Matheus Cardoso.