Os cientistas parecem estar chegando cada vez mais perto da integração entre máquina e cérebro, o homem biônico que vemos em filmes de ficção científica está cada vez mais próximo da realidade. O desenvolvimento de novas próteses robóticas experimentais, em alguns casos controladas pelo cérebro, estão permitindo que pessoas com membros amputados possam recuperar, de certa forma, o sentido do tato, uma maior mobilidade e agilidade, além de recuperar sua qualidade de vida . Além de talvez um dia levar os seres humanos a tão sonhada imortalidade, por assim dizer.
A inovação se dá na conexão com o cérebro com a máquina através do sistema nervoso. Uma das instituições a frente da inovação e pesquisa desse tipo de tecnologia é a Universidade de Michigan, nos EUA. Paul Cedena, professor de engenharia biomédica e Robert Oneal, ambos do departamento de medicina da universidade, explicam um pouco do que vem sendo realizado por lá. Os cientistas contam que obtiveram o maior avanço no controle de próteses em muitos anos, criando um novo método de implante para mover até os dedos de dispositivos protéticos.
E você pode estar se perguntando agora “e como isso funciona na prática!?” É simples. Neste experimento pioneiro, os pesquisadores vão implantar os eletrodos diretamente nos nervos e nos músculos remanescentes. E os impulsos elétricos que vêm pelos nervos do paciente serão capturados por uma interface neural que os enviará através do implante de titânio.
O circuito eletrônico da prótese usará sofisticados algoritmos para interpretar os sinais neurais e transformá-los em comandos para o braço robótico. E como os eletrodos estarão mais próximos da fonte e o corpo funcionará como proteção, os sinais bioelétricos deverão ser mais estáveis, permitindo que a prótese robótica atenda melhor aos comandos. Atingindo assim o objetivo principal desta pesquisa que é possibilitar que as pessoas consigam utilizar as próteses de maneira intuitiva.
Postagem escrita pelo voluntário do Capítulo Gabriel Lacerda.