Robôs e Pandemia: Entenda Essa Relação

Uma coisa é certa: a robótica tem colaborado para a humanidade. A automação tem tirado os humanos de lugares de risco, tem feito o que parece impossível para um simples homem e tem alcançado lugares que ainda não são -ou que provavelmente nunca serão- acessíveis para a humanidade. Diante desse panorama, não é difícil imaginar que o nosso futuro tem a face do controle e da automação, mas como isso pode ser aplicado em um momento de pandemia que é a nossa atual situação?

O histórico de infectados pelo covid-19, no Brasil, começou no dia 26 de fevereiro de 2020 e desde então o número de infectados e mortos só aumenta. Estar no mesmo ambiente que os infectados gera risco a qualquer um, o vírus ainda é uma novidade em muitas questões e levou idosos, jovens e crianças a óbito. Sabendo que o principal transmissor do coronavírus é o ser humano, por que não utilizar robôs no combate e prevenção desse mal que nos assola?

Os robôs podem ajudar nessa luta de várias formas, uma delas é evitando o contato humano, tratando a solidão dos isolados e na vacinação, por exemplo. No DLR (Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt) em português, Centro Aeroespacial Alemão, já existem pesquisas e desenvolvimento de robôs que realizam tarefas à distância, um deles é o robô Hug (que controla o Justin a distância), criado no intuito de ser usado em viagens espaciais e uma de suas tarefas é a aplicação de vacinas nos astronautas, mas com certeza Hug seria muito útil também na nossa atual situação.

Além da vacinação, outro problema que os robôs poderiam solucionar é a solidão. Com o isolamento social, que passou a ser obrigatório nesta pandemia, nasce a solidão e o afastamento entre os familiares. Mesmo não sendo problemas atuais, a pandemia intensificou esses casos e aumentou o número de suicídios, mas já existe um robô para solucionar esse problema!

O nome dele é Zora e ele já é usado em um lar para idosos na França, para auxiliar no cuidado com a saúde emocional dos pacientes. Quem controla a máquina se esconde para que os idosos tenham a ilusão de que Zora se movimenta sozinho. Na Austrália, um hospital que usa o Zora constatou que os pacientes ficaram mais animados graças à invenção robótica. Inclusive, eles começaram a participar de mais atividades, interagindo uns com os outros.

É inegável que a pandemia acelerou a automação, a causa urgente é a de minimizar ao máximo o contato entre humanos. A título de ilustração temos uma empresa estadunidense que produz sucos de fruta e firmou uma parceria com a Blendid, empresa especializada em robôs capazes de servir comida em uma experiência sem contato. E com esse exemplo chegamos à seguinte conclusão: quanto menos contato, quanto mais difícil for o acesso humano, mais devemos pensar na automatização. A robótica é nosso futuro e ela pode salvar e ajudar vidas.

 

Postagem escrita pela voluntária Isabelly Lúcia.

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