Criado em 2016 pelo Grupo de Afinidade IEEE WIE UFCG, o projeto Engenheiras da Borborema nasceu com o propósito de inserir e reter mulheres no campo das ciências exatas. Percebendo que essa é uma problemática presente muito antes do ensino superior, o projeto atua de modo de mitigar isso a partir de suas raízes.
Em primeira instância, é feito o contato com a escola de ensino público na qual o projeto será aplicado. Após firmada essa parceria, o projeto de extensão busca organizar em conjunto com a escola o calendário de atividades que será desenvolvido naquele ano. Dessa forma, meninas de graduação ensinarão a meninas do ensino básico conceitos que envolvem tecnologia, programação, energias renováveis, robótica e engenharia.
No planejamento anual, são distribuídas atividades de cunho técnico, tais como visitas técnicas e oficinas de programação, de eletrônica básica, de Arduino, de energias renováveis e de TISP. Ao mesmo tempo, também são promovidas atividades relacionadas ao empoderamento feminino e à presença das mulheres na área de exatas, como o cine debate, no qual as alunas assistem a sessões de filmes e posteriormente discorrem sobre a temática abordada por meio de um debate.
No final do ano letivo, na feira de ciências promovida pela escola parceira, todas as meninas têm a liberdade de pôr em prática o que aprenderam ao longo do ano. Todo o conhecimento e a experiência acumulada das atividades são postas à mostra aqui.
Assim sendo, até o presente momento, duas escolas já foram beneficiadas pelo projeto, sendo elas a Escola Cidadã Integral Nenzinha Cunha Lima e Escola Cidadã Integral Professor Itan Pereira. Dessa maneira, o projeto Engenheiras da Borborema tem desenvolvido um trabalho de excelência, encorajando mulheres a se aventurar na área das ciências exatas. Contribuindo, assim, para um futuro mais igualitário e de fortes engenheiras da borborema em sua estrutura.
Postagem escrita pelo webmaster do Capítulo Matheus Cardoso.